Soluções Coorporativas e Pessoais em Palestras

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ENFOQUE NO DESENVOLVIMENTO HUMANO

segunda-feira, 4 de abril de 2011

DONAS DE CASA X DOUTORAS DO LAR



Esse texto é só para quem sabe dar valor a Dona de Casa...
Sem sombra de dúvida eu sou Doutora Mariana 
Gidrão.
Certo dia, uma mulher chamada Ana foi renovar a sua carta de condução. Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou. Não sabia bem como se classificar.
O funcionário insistiu:
“O que eu pergunto é se tem uma ocupação, um trabalho.”
“Claro que tenho um trabalho”, exclamou Ana. “Sou mãe.”
“Nós não consideramos isso um trabalho. Vou por dona de casa”, disse o funcionário friamente.
Uma amiga de Ana, a Marta, soube do que se passara e, durante algum tempo, meditou no assunto. Num determinado dia, encontrou-se em situação idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente. O formulário parecia enorme, interminável.
A primeira pergunta foi:
“qual é a sua ocupação?”
Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:
“Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas.”
A funcionária fez um ar de 
estupefacção e Marta repetiu palavra por palavra a sua afirmação.
Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou perguntar:
“Posso saber, o que é que a senhora faz exactamente?”
Sem qualquer hesitação, em tom firme, com muita calma, Marta explicou:
“Desenvolvo um programa a longo prazo, dentro e fora de casa.”
Pensando na sua família, ela continuou:
“sou responsável por uma equipa e já recebi quatro projectos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, por vezes mesmo de 24 horas.”
À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos. Quando regressou a casa, Marta foi recebida pela sua equipa: três meninas de 13, 7 e 3 anos.
Subindo ao andar de cima da casa, ouviu o seu mais jovem projecto, um bebé de seis meses, a ensaiar um conjunto de novas sonoridades. Feliz, Marta tomou o bebé nos braços e pensou na glória da maternidade, suas múltiplas responsabilidades e horas intermináveis de dedicação…
“Mãe, onde estão os meus sapatos? Mãe, ajuda-me a fazer os deveres? Mãe, o bebé não para de chorar. Mãe, vai-me buscar à escola? Mãe, vai à minha aula de ballet? Mãe, compra-me…? Mãe…?”
Sentada na cama, Marta pensou:
“Se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?”
E logo descobriu um título para elas:
Doutoras-sénior em desenvolvimento infantil e em relações humanas. As bisavós, doutoras executivas-sénior. As tias, doutoras-assistentes.
E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras:
Doutoras na arte de tornar a vida melhor.



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